Sangre Latina :: Bia Borges

Este é um manifesto visual à memória da luta feminista latino-americana contemporânea. É um chamado para a ação, uma forma de colocar as mulheres como protagonistas nos registros históricos. Cada foto desta pesquisa representa um testemunho visual poderoso das vidas e das causas das mulheres que estão na vanguarda das lutas sociais e políticas em suas respectivas regiões.

"Sangre Latina" nasce durante a vivência da fotógrafa paulistana, Bia Borges, em Buenos Aires, a partir de 2018. Mudou-se sozinha com dezenove anos e com uma câmera na mão. Residindo a poucas quadras do Congreso de La Nación, como um regalo del destino, esteve por meses no epicentro das manifestações sociais porteñas. Lá conheceu a "marea verde" e a força do movimento feminista argentino, entendendo-se pela primeira vez como mulher latino-americana, reconhecendo suas próprias dores e abraçando aquelas que não doíam apenas nela.

Desde então, tem documentado marchas feministas entre Brasil e Argentina, utilizando a fotografia como uma ferramenta social e política. "Sangre Latina" representa também sua contribuição para um diálogo mais abrangente sobre o papel transformador da fotografia na sociedade, eternizando histórias que ressoam como símbolos de justiça e igualdade.



 Sobre a artista

Bia Borges é fotógrafa documental, reconhecida por seu olhar sensível e incisivo. Formada em fotografia pela FMU e com estudos em cinema na Universidad de Buenos Aires, Bia utiliza a fotografia como uma poderosa ferramenta de preservação da memória, capturando registros críticos e autênticos. Inspirada por sua vivência política, especialmente em movimentos feministas, Bia inicia em 2018 seu projeto autoral "Sangre Latina", documentando manifestações no Brasil e Argentina. Para ela, a fotografia não apenas registra, mas também fortalece narrativas individuais e coletivas, sendo uma forma de resistência essencial.

@bia.borgest

@projeto.sangrelatina

beatrizborgest@gmail.com